Kuikuro

Impacto

O artesanato do povo Kuikuro se relaciona com os conhecimentos sobre o manejo das espécies vegetais, o transporte, o armazenamento das matérias-primas e o uso de técnicas ancestrais associadas às tecnologias sociais e das manualidades. Nesse processo, novas matérias-primas são testadas e a arte se transforma ao longo do tempo, fruto das dinâmicas que a envolvem, ao mesmo tempo em que fortalece as bases culturais que a inspiram. A arte do povo Kuikuro é focada na tecelagem, cestaria, arquitetura e cerâmica.

História

Mein Ahu Kuikuro é mulher kuikuro nascida na aldeia Ipatse, localizada no Alto Xingu (MT). Quando criança, ela aprendeu a confeccionar e produzir os artesanatos junto às mulheres de sua tribo. Ao longo de sua vida, também foi desenvolvendo as artes dos produtos. Mein é uma das mulheres artistas do povo Kuikuro, que, ao lado de diversos outros indígenas, tornaram a arte de seu povo reconhecida nacional e internacionalmente.

Antes de conhecer o dinheiro, o povo Kuikuro fazia artesanato para usar no dia a dia dos rituais, presentear sogros e fazer troca (“iuki”) com outras mulheres. Hoje a produção de artesanato ocupa um papel importante na economia familiar da aldeia Ipatse e de outras aldeias da região do Xingu.

Quem faz

Mulheres e homens Kuikuro produzem artesanato. Há cestas trançadas com a fibra do buriti, para armazenar frutas e peixes pescados no rio, que são feitas pelas mulheres, assim como há outros tipos de cestas, para servem para carregar mandiocas, por exemplo, que são produzidas por homens da aldeia.

Para fazerem uma rede de dormir, as mulheres passam um dia inteiro coletando material. A preparação do material pode levar até duas semanas, enquanto a confecção da rede levará mais três semanas até a sua finalização.

Produtos

A arte possui valor não somente em si, mas representa, durante todo o processo produtivo, uma tradução dos modos de fazer ancestrais e carregam a história do povo Kuikuro e das pessoas que o produzem.

Dentre os tipos de artesanato realizados pelas populações indígenas do Xingu destacam-se adornos, artefatos, vestimentas, instrumentos, objetos rituais, utilitários e decorativos. Os materiais usados são da região das aldeias. Os Kuikuro fazem muito uso das fibras, das palhas e dos fios do buriti.

Impacto

O artesanato do povo Kuikuro se relaciona com os conhecimentos sobre o manejo das espécies vegetais, o transporte, o armazenamento das matérias-primas e o uso de técnicas ancestrais associadas às tecnologias sociais e das manualidades. Nesse processo, novas matérias-primas são testadas e a arte se transforma ao longo do tempo, fruto das dinâmicas que a envolvem, ao mesmo tempo em que fortalece as bases culturais que a inspiram. A arte do povo Kuikuro é focada na tecelagem, cestaria, arquitetura e cerâmica.

História

Mein Ahu Kuikuro é mulher kuikuro nascida na aldeia Ipatse, localizada no Alto Xingu (MT). Quando criança, ela aprendeu a confeccionar e produzir os artesanatos junto às mulheres de sua tribo. Ao longo de sua vida, também foi desenvolvendo as artes dos produtos. Mein é uma das mulheres artistas do povo Kuikuro, que, ao lado de diversos outros indígenas, tornaram a arte de seu povo reconhecida nacional e internacionalmente.

Antes de conhecer o dinheiro, o povo Kuikuro fazia artesanato para usar no dia a dia dos rituais, presentear sogros e fazer troca (“iuki”) com outras mulheres. Hoje a produção de artesanato ocupa um papel importante na economia familiar da aldeia Ipatse e de outras aldeias da região do Xingu.

Quem faz

Mulheres e homens Kuikuro produzem artesanato. Há cestas trançadas com a fibra do buriti, para armazenar frutas e peixes pescados no rio, que são feitas pelas mulheres, assim como há outros tipos de cestas, para servem para carregar mandiocas, por exemplo, que são produzidas por homens da aldeia.

Para fazerem uma rede de dormir, as mulheres passam um dia inteiro coletando material. A preparação do material pode levar até duas semanas, enquanto a confecção da rede levará mais três semanas até a sua finalização.

Produtos

A arte possui valor não somente em si, mas representa, durante todo o processo produtivo, uma tradução dos modos de fazer ancestrais e carregam a história do povo Kuikuro e das pessoas que o produzem.

Dentre os tipos de artesanato realizados pelas populações indígenas do Xingu destacam-se adornos, artefatos, vestimentas, instrumentos, objetos rituais, utilitários e decorativos. Os materiais usados são da região das aldeias. Os Kuikuro fazem muito uso das fibras, das palhas e dos fios do buriti.